10 de novembro foi o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez. É importante destacar que muitas pessoas pensam que deficiente auditivo é apenas aquele que não ouve absolutamente nada, mas não é bem assim.
Na verdade, há aproximadamente 10 milhões de pessoas que têm algum grau de deficiência, não sendo completamente surdas. De acordo com o IBGE, elas chegam a 5% da população.
Nem sempre a surdez é congênita, ou seja, nasce com a pessoa. Há casos em que ela é adquirida, isto é, pode ocorrer ao longo da vida. Quer saber como prevenir o problema? Então não deixe de ler este post.
Quais as principais causas da surdez adquirida?
Há casos em que a perda de audição é fruto de um processo natural de “desgaste”, como ocorre no envelhecimento.
Outras circunstâncias também podem levar ao desenvolvimento do problema. As mais comuns são:
- doenças infecciosas, como meningite, sarampo e caxumba.
- infecções crônicas, como a Otite Média.
- traumatismos cranianos.
- uso de medicamentos ototóxicos, como certos antibióticos, por exemplo.
Há casos, porém, em que o problema pode ser evitado com cuidados simples.
Como preservar a audição?
O Doutor Rodrigo Cesar Silva, médico otorrinolaringologista e otoneurologista, apontou alguns cuidados simples que podem ser muito eficazes para preservar a saúde dos seus ouvidos. Veja:
- Nunca coloque objetos pontiagudos dentro dos ouvidos. Tampas de caneta, grampos de cabelo e palitos de fósforo, por exemplo, são os mais comuns e podem causar sérios danos ao aparelho auditivo.
- As hastes flexíveis, muito conhecidas como cotonetes, só devem ser usadas no pavilhão auditivo, ou seja, na orelha. Em hipótese alguma devem ser introduzidas no canal auditivo.
- Fique atento ao uso dos fones de ouvido. A exposição prolongada a volumes altos pode ocasionar problemas, o mesmo vale para as caixas de som, o celular, o MP3, etc.
- Não se automedique. Há certos remédios, chamados de ototóxicos, que podem prejudicar a saúde dos ouvidos.
- Se, por causa do trabalho, você está exposto a constantes ruídos, é muito importante usar EPIs (Equipamentos de Proteção Individual).
Como diagnosticar a surdez?
No início, nem sempre é fácil perceber a perda de audição. Quando ela se torna mais intensa, é comum que as palavras fiquem mais difíceis de serem entendidas, pois os sons são distorcidos.
Além disso, é complicado manter uma conversa com várias pessoas simultaneamente ou em lugares com eco. É nesse momento que o indivíduo se dá conta de sua dificuldade, pois começa a pedir às pessoas que repitam o que disseram.
É preciso procurar um médico especialista em ouvido, o otorrinolaringologista. Geralmente ele realiza um exame físico no paciente e pode pedir exames complementares. A audiometria é o mais comum deles, mas há inúmeros outros, como o BERA, as emissões otoacústicas, e até a ressonância magnética, por exemplo.
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