Muitos pacientes que possuem o diagnóstico da enxaqueca vestibular, percebem no seu dia a dia que algumas atitudes e hábitos causam uma considerável melhora ou piora dos sintomas. O jejum é um dos fatores que podem ter esse poder de alteração no quadro do paciente.
Primeiramente é importante ressaltar que pessoas com enxaqueca vestibular não são proibidas de praticar o jejum por conta de dietas, promessas, hábito, ou até mesmo por esquecimento. Independente da motivação, algumas podem não sentir nada, mas para outras o jejum pode ser um gatilho para os sintomas dessa doença.
Ao passar muitas horas em jejum, pode ocorrer uma alteração nas substâncias que modulam o nível de açúcar no sangue e isso pode desencadear crises de tontura e zumbido. Por isso, além de estar atento ao tempo sem se alimentar, o paciente pode buscar uma avaliação de quais alimentos estão presentes nas refeições e a relação deles com os sintomas, entendendo quais efeitos esses alimentos provocam no quadro de enxaqueca vestibular.
Para evitar gatilhos, o tratamento da enxaqueca vestibular pode ser feito de forma integrativa, com as orientações do otoneurologista junto ao acompanhamento de uma nutricionista.