Nistagmo é o termo utilizado para descrever alguns movimentos dos olhos, muitas vezes estes indicam uma disfunção no sistema vestibular, ou seja , alterações no labirinto e em suas conexões.
Ele pode ser desencadeado por danos neurológicos (como acidente vascular cerebral, traumas cranianos, esclerose múltipla, neurossífilis, malformações), pelos efeitos tóxicos de várias substâncias (como álcool, lítio, lidocaína, medicamentos antiepiléticos), algumas condições oftalmológicas (como estrabismo, ambliopia, tumores oculares, catarata, glaucoma) e diversas doenças na área da Otoneurologia, como infecções no ouvido interno (otites complicadas, abscessos, labirintites), a Vertigem Posicional Paroxística Benigna (VPPB), a inflamação do nervo vestibular (Neurite Vestibular), a síndrome da 3ª janela, entre outras.
Na Otoneurologia, a detecção do nistagmo pode apontar para uma perturbação no sistema vestibular, cujo componente principal é o labirinto. Portanto, isso está frequentemente associado a sintomas como tontura, vertigem, desequilíbrio, náuseas, vômitos, suor excessivo e taquicardia, entre outros.
O nistagmo apresenta várias características, e, com base nessas observações, muitas vezes é possível identificar a origem do problema, distinguindo principalmente alterações vestibulares centrais das periféricas, podendo, em algumas situações, determinar com precisão qual o local exato do acometimento.
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