A falta ou diminuição da dopamina (principal condição da Doença de Parkinson) afeta a coordenação motora, provocando sintomas como lentidão de movimentos, rigidez muscular, alterações na fala e na escrita, tontura e desequilíbrio.
É importante ficar atendo a alguns sinais: tremores, principalmente nos membros superiores, em geral um lado pior que o outro; fala arrastada; engasgos frequentes; tontura e desequilíbrio; caminhar lentificado, às vezes com o aspecto similar a um esquiador, com passos curtos, quase arrastando os pés, com o tronco fletido para a frente, e os braços e antebraços com pouco moviment; face com pouca expressão, com aspecto de apatia.
De acordo com especialistas da Parkinson’s Foundation, pessoas que sofrem com Doença de Parkinson apresentam risco de quedas duas vezes maior em comparação com pessoas saudáveis da mesma idade. Essa situação de risco de queda pode restringir a independência do paciente, além de deixá-lo mais exposto a inúmeras outras comorbidades.
A abordagem multiprofissional é fundamental no amparo ao paciente com Parkinson: o médico otoneurologista irá auxiliar o paciente com os problemas de equilíbrio; fisioterapia e terapia ocupacional são indicadas para favorecer a mobilidade e autonomia; a fonoterapia pode ajudar aqueles com problemas de fala e de deglutição.
Se você se identifica com os sintomas de lentidão de movimentos, rigidez muscular, alterações na fala e na escrita, engasgos, tontura e desequilíbrio, procure um otoneurologista. Com avaliação clínica e realização de exames específicos, é possível tratar a Doença de Parkinson o quanto antes.