A rinite, uma inflamação da mucosa dos seios da face e da cavidade nasal, apresenta uma sintomatologia que varia em duração, sendo aguda quando persiste por alguns dias e crônica se estende por meses. Seus sintomas comuns incluem coriza, espirros, coceira no nariz e olhos, obstrução nasal e diminuição da capacidade de sentir cheiro.
Entretanto, a rinite não é uma condição uniforme. Além da classificação baseada na duração dos sintomas, ela pode ser diferenciada pelos fatores desencadeantes. Eis algumas categorias:
- Rinite Alérgica: A forma mais comum, causada pela exposição a aeroalérgenos como ácaros, fungos e pêlos de animais.
- Rinite não-alérgica (Vasomotora): Uma condição crônica agravada por ar seco, caracterizada por um ingurgitamento vascular intermitente da mucosa nasal, resultando em secreção nasal mais aquosa e espirros. É comum em mudanças de temperatura e pode ser exacerbada por alimentos quentes, como sopas, e também apimentados, sendo mais frequente em idosos.
- Rinite Atrófica: A forma mais rara, também chamada de “rinite ozenosa”, uma doença nasal crônica que leva à formação de crostas e secreção com muco e odor desagradável.
- Rinite Hormonal: Associada a alterações hormonais, como aquelas ocorridas na puberdade, menopausa, gravidez, entre outras. Nesses casos, os estrógenos podem causar congestão vascular no nariz, resultando em obstrução ou hipersecreção nasal.
Além dessas categorias, existem rinites desencadeadas por infecções, medicamentos e outros fatores. Importante ressaltar que a rinite é passível de tratamento, e é aconselhável procurar a orientação de um médico otorrinolaringologista para diagnóstico adequado e opções terapêuticas.